A igreja do Senhor se reune aos domingo para adorar a Deus com cantos e incentivar uns aos outros a permanecer firmes na fé.
O que você pode esperar participando em um culto? Veja abaixo um trecho estraído de um estudo de nosso irmão Valdir Silva.
Exposição da Palavra
Ao nos reunir, estamos ensinando uns aos outros todas as coisas que Jesus nos ordenou (Mateus 28:20), no culto dominical deve ser reservado um tempo considerável para o ensino da Palavra de Deus, chamado de sermão ou mensagem atualmente. Em minha opinião, menos que 30 minutos é pouco tempo para uma boa explicação bíblica, porém, esse tempo não deve ser muito ultrapassado, até pela incapacidade da menter em reter informações longas e a presença de crianças em nossas reuniões. Uma ideia boa que tem surgido é, após a reunião, um tempo ser reservado para um estudo conjunto das Escrituras, chamado por muitos de Escola Bíblica Dominical.
A ceia do Senhor
Dentro da reunião, além da mensagem, chama a atenção que Atos 20:7 destaca que naquele dia haveria o partir do pão, isto é, a celebração da ceia do Senhor, relatada em 3 dos 4 evangelhos, instituída por Jesus e por ele determinada que fosse feita em “memória dele” (Lucas 22:19) e ainda orientada pelo apóstolo Paulo, quando corrigia os erros que os irmãos na cidade de Corinto comentiam ao celebrar a ceia (1 Coríntios 11:23-31). Os católicos a chamam de “eucarista” ou ação de graças. É um nome apropriado, pois estamos dando graças a Deus em razão do sacrifício do seu Filho por nós.
Oferta
Ainda como parte do culto temos a oferta generosa, de conformidade com a prosperida de cada cristão, que substituiu o dízimo, ordenança restrita ao Velho Testamento. Na nova aliança somos incentivados a ofertar de coração, como gratidão pelas bênçãos de Deus e de forma livre, sem qualquer controle externo como, por exemplo, envelopes com a identificação do ofertante. No entanto, o ato deve ser incentivado e ensinado, conforme vemos em vários textos no Novo Testamento (Romanos 15:26-27, 1 Coríntios 16:1-4 e 2 Coríntios 8-9, entre outros).
O canto vocal
Como parte do culto cantamos de forma vocal, isto é, à capela (ou, à moda da igreja, a própria palavra já nos ensina a maneira certa de cantar), conforme instruções em Efésios 5:18-20 e Colossenses 3:16. O canto tem o objetivo de louvar a Deus, mas também instruir a igreja sobre as verdades do evangelho. Daí a necessidade de sempre selecionarmos bem os hinos que cantaremos. Não basta ter uma boa melodia, mas, também e principalmente, uma letra que vá ao encontro dos ensinos das Escrituras Sagradas. Não há no Novo Testamento nenhuma ordenança ou exemplo da utilização de instrumentos musicais nos cultos.
O texto citado acima no início refere-se ao “falar em línguas” e a “revelação” e a “interpretação”, porém, são dons que ficaram no primeiro século, conforme Paulo já previra em 1 Coríntios 13:8. A igreja do Senhor não precisa de nenhuma revelação, a não ser aquelas constantes nos 66 livros da Bíblia e, em especial, nos 27 livros do Novo Testamento, a Nova Aliança, que determina o que deve ou não fazer parte da igreja do Senhor em suas reuniões.
Pronto. Eis aí o conteúdo que deve fazer parte de nossa reunião dominical: a ceia do Senhor, a pregação da Palavra de Deus, a oferta voluntária e os cânticos vocais. Qualquer outro acréscimo, se for utilizar, deve ser com cuidado como, por exemplo, avisos, pedidos e agradecimentos, um testemunho de um irmão, entre outros.